«Essa operação aconteceu há três semanas», revelou à Lux um seu amigo próximo.
«Havia líquido que tinha ficado concentrado no cérebro e colocaram-lhe uma válvula; é uma situação que pode acontecer em lesões desta gravidade. A operação correu bem, embora depois tenha havido várias reações, como convulsões e uma infeção no pulmão. Neste momento, está estabilizado. Aliás, nos últimos três ou quatro dias, começou a ter reações mais positivas», conta a mesma fonte.
«Na UCI, mas estável», José Gonçalves já apresentava alguns sinais de melhoras, como «mexer a mão e abrir os olhos».
Para a família e amigos do antigo matador de touros, trata-se de pequenas vitórias, após três semanas de muita angústia.
Depois da terceira cirurgia, «houve uma fase muito complicada, difícil, de muita preocupação e gravidade, que aliás continua a existir», conta o amigo. Esta situação de retrocesso foi ainda mais difícil de gerir pela família e pelos amigos por ter havido uma evolução muito rápida nas semanas anteriores: «Tendo em conta a gravidade da situação, houve uma surpresa em relação à evolução espetacular que aconteceu em duas semanas. Criou-se uma expectativa muito grande e, quando o estado dele piorou, houve uma quebra anímica total. Tinha sido uma recuperação surpreendente em função da gravidade das lesões, era uma evolução fantástica, era um milagre¿ Depois, aconteceu isto e as pessoas voltaram à realidade.»
Neste momento, «estão todos mais calmos, apreensivos e a pensar que vai ser um dia de cada vez», diz o amigo, acrescentando: «Temos de continuar a confiar que Deus vai ajudar, porque ele é forte. Há a noção e a consciência de que será um processo lento e difícil.»
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