Chiado antes de 25 Agosto de 1988
Incêndio do Chiado
O Incêndio
do Chiado deflagrou
a 25
de Agosto de 1988 nos Armazéns
Grandella do
lado da Rua
do Carmo.
Os carros
de bombeironão
conseguiram entrar na Rua do Carmo, à data reservada aos peões e
enfeitada em anchura com canteiros altos de betão - obra polémica
que se deveu ao mandato executivo de Nuno
Abecassis,
o então presidente da Câmara
Municipal de Lisboa.
O fogopropagou-se
rapidamente aos edifícios contíguos à Rua
Garrett.
Além de lojas e escritórios, foram destruídos muitos edifícios do século XVIII. Os piores estragos foram naturalmente na Rua do Carmo, vedada ao acesso das viaturas de socorro. Aí, entre al, perderam-se os armazéns do Grandella e a Perfumaria da Moda (cenários da fita O Pai Tirano), assim como os Grandes Armazéns do Chiado e o arquivo histórico de gravações de som da Valentim de Carvalho.
Outra das vítimas mortais, um bombeiro de 31 anos, Joaquim Ramos, morreu no início de Setembro de 1988 no Hospital de São José. Enquanto combatia o fogo na Rua do Carmo foi atingido por uma "língua de fogo" e "gases muito quentes". Ficou com 85% do corpo queimado.
Além de lojas e escritórios, foram destruídos muitos edifícios do século XVIII. Os piores estragos foram naturalmente na Rua do Carmo, vedada ao acesso das viaturas de socorro. Aí, entre al, perderam-se os armazéns do Grandella e a Perfumaria da Moda (cenários da fita O Pai Tirano), assim como os Grandes Armazéns do Chiado e o arquivo histórico de gravações de som da Valentim de Carvalho.
Depois do incêndio
Depois
do incêndio, os bombeiros continuaram no local durante cerca de
dois meses, na remoção de escombros.
Durante
esse tempo, 58 dias após o incêndio, depois de removidos todos os
escombros depararam com uma vítima mortal, um electricista
reformado do Arsenal da Marinha com cerca de 70 anos.
Outra das vítimas mortais, um bombeiro de 31 anos, Joaquim Ramos, morreu no início de Setembro de 1988 no Hospital de São José. Enquanto combatia o fogo na Rua do Carmo foi atingido por uma "língua de fogo" e "gases muito quentes". Ficou com 85% do corpo queimado.
Reconstrução
O projecto de reconstrução preservou muitas fachadas originais e foi dirigido pelo arquitecto português Álvaro Siza Vieira.
Após
o incêndio o edifício ficou em ruína, teve de ser parcialmente
demolido para consolidação. No interior mantiveram-se as abóbadas
e paredes de alvenaria que haviam pertencido ao Convento do
Espírito Santo da Pedreira, e as fachadas mantiveram-se quase na
totalidade.
O
projecto de estruturas que reabilitou e reconstruiu o edifício foi
desenvolvido pelo gabinete de engenharia civil Teixeira Trigo, Lda.
O
edifício tem uma área total de 21.000 m2 ao longo de nove pisos.
O desenho estrutural foi fortemente condicionado pelas várias
pré-existências que se deveriam preservar.
Na actualidade
Sem comentários:
Enviar um comentário