quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Rapariga violada por Polanski em 1977 rejeita papel de vítima em livro

Samantha Geimer, violada pelo realizador Roman Polanski em 1977, lançou esta terça-feira (17) um livro, onde relata as suas memórias.

Agora com 50 anos, perfeitamente conciliada com o passado, Samantha queixa-se, sobretudo, da exploração do caso por parte dos media, advogados e juízes.

Trinta e seis anos depois, em «The Girl: A Life in the Shadow of Roman Polanski», conta a sua versão da história e relembra algumas das polémicas que envolveram o seu nome.

Samnatha recorda que a 10 de março de 1977 foi ter com Roman Polanski para uma sessão fotográfica que deveria ser publicada na edição francesa da revista «Vogue». Contudo, em vez de a fotografar, conta que o realizador lhe deu champanhe e um analgésico antes de a violar.

Na altura, Roman Polanski declarou-se inocente, defendendo que o sexo entre os dois fora consensual, mas a rapariga, que tinha apenas 13 anos, sempre negou.

Samantha, que hoje é casada e mãe de três filhos, pediu sempre para serem retiradas as acusações contra Polanski para que este pudesse regressar aos EUA.

Apesar de ter recebido uma indemnização no valor de 225 mil dólares, Samantha não esquece o processo conturbado por que passou. No livro, conta que pior que a violação foi o aparato que se gerou, o aproveitamento de que o caso foi alvo, remetendo-a para um papel de vítima que rejeita.

A foto da capa do livro é da autoria do próprio Roman Polanski.

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