sábado, 14 de setembro de 2013

Acordo para eliminar armas químicas sírias aplaudido pela ONU e vários países europeus

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, e os governos de França, Reino Unido e Alemanha saudaram hoje o acordo dos EUA com a Rússia quanto ao plano de eliminação das armas químicas sírias.

Ban Ki-Moon congratulou-se com o acordo russo-norte-americano, manifestando esperança de que este conduza «a esforços para acabar com o terrível sofrimento» dos sírios, afirmou um porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU).
O secretário-geral das Nações Unidas tem «uma fervorosa esperança» de que o acordo alcançado em Genebra «previna qualquer utilização de armas químicas» e «ajude a sedimentar o caminho para uma solução política que acabe com o terrível sofrimento infligido ao povo sírio», acrescentou o porta-voz da ONU Vannina Maestracci.
Também o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, elogiou hoje o acordo saído de Genebra, classificando-o como «um passo importante».
«O projeto de acordo é um avanço importante», disse o ministro em comunicado, acrescentando contudo que «França terá em conta o relatório dos inspectores das Nações Unidas, publicado na segunda-feira», responsabilizando o Governo sírio pelo massacre de Damasco.
Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, publicou na rede social Twitter uma mensagem de apoio ao acordo.
«Falei com o secretário de Estado John Kerry. O Reino Unidos saúda o acordo Estados Unidos-Rússia sobre armas químicas na Síria. Agora deve ter lugar o trabalho urgente na sua implementação», escreveu Hague.
Da mesma forma, o Governo alemão também saudou o acordo e manifestou a confiança de que este aumente as oportunidades para uma solução política do conflito.
«Saúdo o acordo para o controlo sem demora do arsenal químico da Síria», disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, num comunicado emitido pelo departamento.
As «palavras» devem agora ser seguidas por «atos», avisa ainda o ministro no documento.
«Uma paz duradoura na Síria não pode ser alcançada com meios militares, mas apenas com uma solução política», reforça Westerwelle, cujo Governo tinha descartado desde o início a participação numa eventual intervenção militar.
Os EUA e a Rússia chegaram hoje a acordo sobre um plano de eliminação das armas químicas sírias que dá uma semana a Damasco para apresentar a lista destas armas e prevê a adoção de uma resolução da ONU.

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