Foi um duelo intensíssimo, à pele, quase sem paragens a fazer jus à qualidade dos dois emblemas. Mesmo que nem sempre bem jogado, valeu pela emoção, pela intensidade, pelas variações em quem comandava a batuta da partida.
Na primeira parte houve mais Manchester. A equipa de Old Trafford teve momentos de grande domínio, com um Rooney acutilante, um Evra atrevido e um Valencia trabalhador.
As melhores oportunidades foram dos «reds», mas Cech respondeu sempre bem e John Terry fartou-se de cortar lances perigosos.
O Chelsea esteve mais contido, mas não se limitou a defender. Sem pontas-de-lança de raiz, o onze dos blues tinha um Schurlle a fazer de «falso nove», mas com um Oscar muito ofensivo e a tentar surpreender no remate de longe.
O 0-0 ao intervalo aceitava-se, mas a equipa de Old Trafford poderia ter ido para o descanso em vantagem.
Mourinho dava mostras de não ficar satisfeito com um empate simpático e decidiu, nos minutos iniciais do segundo tempo, mexr na equipa. Colocou finalmente um ponta-de-lança, Fernando Torres, abdicando de De Bruyne, que já estava amarelado e dava sinais de nervosismo.
A entrada de «El Niño» agitou os ventos ofensivo dos Blues. Mais agressivo, o Chelsea somou oportunidades, entre os remates de Oscar e o tiro de Schurlle, à barra (mas em fora-de-jogo).
Mas o Manchester também mostrou ter boas soluções para a reta final do embate. Ashley Young deu sangue novo ao flanco e pôs o lado esquerdo da defesa do Chelsea em polvorosa.
Com este empate, fica fechada a segunda jornada da Premier League. O Chelsea é primeiro, com sete pontos, mas já três jogos. O Manchester soma quatro pontos em duas jornadas.
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