Espanha 10-0 taiti
A seleçao espanhola somou nesta quarta-feira a maior goleada na história da Taça das Confederações, brindando a frágil seleção do Taiti com uns expressivos 10-0. Torres, com quatro golos (e um penalty) falhado, foi o símbolo para o jogo mais desequilibrado de sempre em grandes competições internacionais de seleções seniores.
À partida para o jogo, a dúvida consistia em saber se a Espanha iria levar as coisas suficientemente a sério para traduzir no placar a gritante diferença de andamento para com uma equipa 99 por cento amadora.
A resposta demorou meia hora a chegar. Mesmo abrindo o marcador logo à passagem do quinto minuto, com Torres a aproveitar as facilidades dadas pela defesa e guarda-redes da equipa da Oceania, a Espanha, com um onze revolucionado, tardou a acertar agulhas e, em ritmo de treino, permitiu aos simpaticos taitianos um ilusório equilíbrio, muito festejado pelo público brasileiro.
Mas o passar do tempo e o progressivo desgaste físico dos adversário acentuou o óbvio: em termos competitivos, este jogo nunca deveria ter acontecido. Em apenas sete minutos, a Espanha marcou por três vezes, levando a partida para o intervalo com um eloquente 4-0. Impressionava, no meio de tudo, a ligeireza de uma «roja» que, em termos de intensidade, não jogava seuqer a 50 por cento do seu potencial.
No futebol, o respeito pelo adversário implica marcar-lhe golos e fazer sempre o melhor possível. Fiel a esta máxima, Vicente Del Bosque reforçou o ataque espanhol ao intervalo, trocando um defesa, Sergio Ramos, por um extremo, Navas.
E foi o novo reforço do Manchester City a desequilibrar de vez os pratos da balança. Se o Taiti pensava sair do Maracanã com um resultado discreto, as acelerações do extremo na direita fabricaram mais três golos, com Torres e Villa, suplentes na estreia, ao despique para ver quem faturava mais. O duelo foi para o avançado do Chelsea, que se tornou o primeiro jogador a assinar um poker num jogo da Taça das Confederações, mesmo falhando um penalti pelo caminho. Um pequeno recorde, mais um, de uma espécie estranha de jogo. Que, valha a verdade, dificlmente poderia servir para algo mais, a não ser reforçar a quota de simpatia da seleção do Taiti, metida em andanças que não lhe pertencem.
Nigeria 1-2 Uruguai
Ainda nada é definitivo, mas o Uruguai aproximou-se das meias-finais da Taça das Confederações depois de vencer a Nigéria, por 2-1, em Salvador, Bahia. Fê-lo porque tem um trio de luxo na frente, ainda que Cavani estivesse menos inspirado do que Luis Suárez e Diego Forlán. Este último deu a vitória, no dia em que se tornou no único uruguaio a ter 100 jogos pela seleção.
Maxi Pereira (Benfica), Elderson (Sp. Braga) e John Ogu (Académica) representaram o futebol português na partida, que começou com a equipa do primeiro a sobrepor-se à dos segundos. O Uruguai entrou melhor na partida, com Cristian Rodriguez a obrigar Enyama a uma primeira defesa apertada ainda no minuto inicial do jogo.
Ainda assim, foi quando a Nigéria começava a inverter a tendência do encontro que Diego Lugano fez o 1-0. O capitão uruguaio aproveitou um cruzamento de Forlán e um remate falhado de Cavani para atirar a contar, aos 19 minutos.
O Uruguai nunca tinha perdido um jogo oficial frente a uma equipa africana e estava bem encaminhado para repetir o feito.
Só que a Nigéria veio para frente, puxada por Musa e apoiada em Mikel. O médio do Chelsea acabou por empatar o jogo aos 37 minutos, quando a campeã africana já era superior aos uruguaios no relvado. Ainda assim, Mikel fez um belíssimo trabalho após passe de Ideye para finalizar o 1-1, num remate à ponta de lança e com Lugano a assistir de lugar privilegiado.
Ao intervalo, o empate ajustava-se ao que tinha sido o jogo: uma entrada boa do Uruguai, uma reação firme da Nigéria.
Antes de ser substituído, Ogu chegou tarde a um cruzamento logo a abrir o segundo tempo e o Uruguai não ia perdoar o atraso do médio. Jogada rápidoado trio de luxo que o campeão sul-americano tem na frente, Luis Suárez toca em Cavani que segue na faixa do meio e o avançado do Nápoles coloca a bola na área, para Forlán. Quando se esperava a devolução a Cavani, o mais internacional dos uruguaios encheu o pé esquerdo e disparou uma bomba contra a rede de Enyama: 2-1.
Os nigerianos nunca tinham perdido um jogo na Taça das Confederações (foram eliminados em penalties, numa ocasião) e queriam manter esse dado intacto. Reagiram de novo, mas sem a mesma consistência do primeiro tempo. Acabaram por cair no jogo, mas ainda têm possibilidades de se qualificarem para as meias-finais. Para isso, terão de, muito provavelmente, vencer a favorita Espanha. Uma tarefa difícil, mas menor do que o Uruguai perder com o Taiti.
Maxi Pereira (Benfica), Elderson (Sp. Braga) e John Ogu (Académica) representaram o futebol português na partida, que começou com a equipa do primeiro a sobrepor-se à dos segundos. O Uruguai entrou melhor na partida, com Cristian Rodriguez a obrigar Enyama a uma primeira defesa apertada ainda no minuto inicial do jogo.
Ainda assim, foi quando a Nigéria começava a inverter a tendência do encontro que Diego Lugano fez o 1-0. O capitão uruguaio aproveitou um cruzamento de Forlán e um remate falhado de Cavani para atirar a contar, aos 19 minutos.
O Uruguai nunca tinha perdido um jogo oficial frente a uma equipa africana e estava bem encaminhado para repetir o feito.
Só que a Nigéria veio para frente, puxada por Musa e apoiada em Mikel. O médio do Chelsea acabou por empatar o jogo aos 37 minutos, quando a campeã africana já era superior aos uruguaios no relvado. Ainda assim, Mikel fez um belíssimo trabalho após passe de Ideye para finalizar o 1-1, num remate à ponta de lança e com Lugano a assistir de lugar privilegiado.
Ao intervalo, o empate ajustava-se ao que tinha sido o jogo: uma entrada boa do Uruguai, uma reação firme da Nigéria.
Antes de ser substituído, Ogu chegou tarde a um cruzamento logo a abrir o segundo tempo e o Uruguai não ia perdoar o atraso do médio. Jogada rápidoado trio de luxo que o campeão sul-americano tem na frente, Luis Suárez toca em Cavani que segue na faixa do meio e o avançado do Nápoles coloca a bola na área, para Forlán. Quando se esperava a devolução a Cavani, o mais internacional dos uruguaios encheu o pé esquerdo e disparou uma bomba contra a rede de Enyama: 2-1.
Os nigerianos nunca tinham perdido um jogo na Taça das Confederações (foram eliminados em penalties, numa ocasião) e queriam manter esse dado intacto. Reagiram de novo, mas sem a mesma consistência do primeiro tempo. Acabaram por cair no jogo, mas ainda têm possibilidades de se qualificarem para as meias-finais. Para isso, terão de, muito provavelmente, vencer a favorita Espanha. Uma tarefa difícil, mas menor do que o Uruguai perder com o Taiti.
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