domingo, 16 de junho de 2013

Taça das confederações - Resultados e videos do 2ºdia

México 1-2 Itália

Forte e bela Itália, a arrancar a Confederações com um triunfo por 1-2 sobre o México.

Pirlo, em dia especial de 100.ª internacionalização pela Squadra Azurra, abriu as hostilidades com um golo sublime, de livre. Parecia caminho aberto à experiente seleção italiana, mas o México também tinha os seus argumentos.

Chicharito Hernandez, avançado do Manchester United, restabeleceu a igualdade, de grande penalidade. O jogo repunha um certo equilíbrio, entre a solidez italiana e a irreverência mexicana. 

Mas a Itália, que está na Confederações por ter chegado à final do Euro-2012 (a Espanha surge aqui na dupla condição de campeã do Mundo e da Europa), foi mostrando mais argumentos para sonhar com o triunfo no encontro do Maracanã.

Balotelli, sempre ele, ia cheirando o golo. Montolivo não se cansava em dar-lhe bolas. Pirlo, aliciado pelo dia especial, estava particularmente inspirado nas bolas paradas. 

Os mexicanos assumiram, a partir da última meia-hora, o objectivo do empate. E isso, geralmente, dá mau resultado. A Itália foi acreditando cada vez mais e chegou mesmo à vitória em mais um lance fantástico: Balo recebe a bola nas costas dos adversários que o marcavam, contorna-os e, usando-se do poder físico, remata a contar. Grande golo. 

Um jogo a este nível, geralmente, resolve-se num detalhe. Neste caso, foram dois. Dois belíssimos detalhes.



Espanha 2-1 Uruguai

E o domínio da Espanha parece mesmo estar para durar. 

A «roja» estreou-se nesta Confederações com vitória fácil sobre o Uruguai, que só não terá tido números mais expressivos porque, após o intervalo, houve uma clara gestão de esforço por parte da formação de Del Bosque. 

Com a classe do costume, a Espanha cedo mostrou que era superior ao Uruguai. Chegou a ter 85% de posse de bola, depois baixou para níveis próximos dos 75%. Sempre, por isso, dominadora e a fazer o jogo de que mais gosta.

A «escola Barcelona» é marca que se mantém de modo muito claro e que facilmente se identifica com os sete (!) elementos do Barça no onze inicial: Piqué, Alba, Busquets, Xavi, Iniesta, Pedro e Fabregas.

Tirando dúvidas aos que começam a achar que a Espanha vencedora tem os dias contados, a equipa de Del Bosque mostrou, até ao intervalo, uma qualidade de jogo muito equivalente à produção que chegou e sobrou para ter vencido, de rajada, o Euro-2008, o Mundial-2010 e o Euro-2012. 

Com 2-0 ao intervalo, fruto de um domínio absoluto sobre um Uruguai que estava a desiludir, a Espanha decidiu reduzir a pressão após o intervalo.

Era compreensível: havia que gerir o esforço, dado que o triunfo estava quase assegurado e ainda há dois jogos para fazer na fase de grupos.

Os trunfos ofensivos do Uruguai demoravam a aparecer, mas perante a desaceleração espanhola, Cavani, Luis Suarez e, mais tarde, também Forlán começaram a sonhar. 

Já na reta final, um golaço de Luis Suarez ainda levou os urugaios a tentarem tudo pelo empate. Mas já era tarde.

A Espanha fica com as meias-finais muito perto, o Uruguai terá que confirmar favoritismo sobre o Taiti, na segunda ronda e depois decidir com a Nigéria.






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