Encontro das meias-finais da Taça das Confederações disputa-se em Belo Horizonte, horas depois de mais uma manifestação que irá juntar cem mil pessoas nas ruas daquela cidade. Polícia diz que não conseguirá controlar os populares.
O encontro entre Brasil e Uruguai, das meias-finais da Taça das Confederações, poderá vir a ser adiado, na sequência do ambiente de tensão e da contestação social que se tem vivido em várias cidades daquele país.
A partida está agendada para esta quarta-feira, em Belo Horizonte e, horas antes, está igualmente marcada para aquela cidade uma manifestação que promete levar para as ruas cem mil pessoas.
Nesse sentido, e em função dos confrontos entre populares e forças da autoridade que têm marcado os últimos dias, o comandante da Polícia Militar de Belo Horizonte, Márcio Martins, admitiu já que "não há como evitar os confrontos".
Mas mais: o promotor público de Belo Horizonte pediu já a suspensão do encontro entre Brasil e Uruguai. De acordo com a imprensa brasileira, Fábio Reis terá enviado uma carta ao governador do estado de Mina Gerais, António Anastasia, argumentando que o adiamento do desafio seria a "melhor forma de garantir a segurança pública", face à incapacidade da polícia em lidar com as volumosas manifestações que se têm verificado por todo o país.
Resta saber, agora, qual a decisão da FIFA, em consonância com o Governo do Brasil.
O estádio Mineirão, em Belo Horizonte, vai receber a partida entre escrete e uruguaios. Foi estabelecido, desde já, um perímetro de segurança num raio de dois quilómetros em redor do recinto.
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