domingo, 30 de junho de 2013

Brasil vence taça das confederações - Video


Grande Brasil numa grande final. A «canarinha» conquistou o «tri», ao vencer, pela terceira vez consecutiva, a Taça das Confederações, desta vez em casa.

Na final do Marcanã, o escrete foi muito mais forte que uma Espanha irreconhecível, cansada, pouco dominante e com muito pouca bola. 

Terá sido o canto do cisne da hegemonia espanhola? Talvez seja cedo para fazer esse decreto, mas uma coisa é certa: esta foi a primeira derrota da Espanha em jogos oficiais dos últimos três anos, algo que engrandece ainda mais o feito do conjunto de Scolari, esta noite, no Rio de Janeiro.

O Brasil entrou muito forte e chegou cedo à vantagem, num lance em que contou com alguma felicidade, mas sobretudo com o instinto matador de Fred, que até no chão conseguiu insistir na recarga.

A sorte foi fundamental para o 1-0, mas não explica tudo. O escrete entrou claramente melhor que a «Roja». Pressionante, a trocar rápido a bola, o Brasil mostrou que é possível dominar a Espanha e fez 20 minutos iniciais de grande qualidade e domínio.

Os espanhóis sofreram uma pressão à qual não estavam habituados e deram-se mal com isso. Era o Brasil que estava mais perto do 2-0 do que a Espanha do 1-1.

A estatística da posse de bola a meio da primeira parte era até estranha, se nos lembrarmos da habitual maioria esmagadora para os espanhóis: 56% para o Brasil/44% para a Espanha.

Os espanhóis, com algum custo, lá conseguiram reagir e anunciaram perigo, em dois lances seguidos, com um remate de Iniesta, do meio da rua, e num cabeceamento de Torres.

Mas foi Pedro quem quase empatou, em lance que só não deu no 1-1 porque David Luiz salvou, milagrosamente, sobre a linha final.

Num ambiente fantástico, o Brasil aproveitou o fator casa e caminhou para um resultado de todo inesperado. Com muito mérito de Neymar, o homem do jogo e da prova. 

A grande estrela do momento no futebol brasileiro fez um jogaço: marcou um grande golo no 2-0, fez uma simulação de sonho para o 3-0 de Fred, deixou a cabeça em água dos defesas espanhóis (Arbeloa só não foi para a rua porque Del Bosque o tirou ao intervalo, Piqué levou vermelho direto já na segunda parte). 

Ganhar a Confederações é um sinal de que se vai ganhar o Mundial no ano a seguir? Não, claro que não. O Brasil vai na terceira conquista consecutiva (2005, 2009, 2013) e é sabido o seu percurso nos Mundiais de 2006 e 2010. 

Mesmo assim, há um grande vencedor desta noite e desta prova: além de Neymar, cujo talento ficou mais do que provado para quem ainda tinha dúvidas dele, Luiz Felipe Scolari.

Quem se lembrar deste Brasil há alguns meses (sem um onze definido, sem chama, desacreditado) sabe que o salto coletivo dado foi tremendo. Algum mérito Felipão há-de ter nisso. 





CLASSIFICAÇÕES FASE DE GRUPOS                                                       Ver calendário 
GRUPO A

Equipa
J
V
E
D
GM
GS
P
1
3
3
0
0
9
2
9
2
3
2
0
1
8
8
6
3
3
1
0
2
3
5
3
4
3
0
0
3
4
9
0
GRUPO B       
Equipa
J
V
E
D
GM
GS
P
1
3
3
0
0
15
1
9
2
3
2
0
1
11
3
6
3
3
1
0
2
7
6
3
4
3
0
0
3
1
24
0
FASE DE GRUPOS                                                               Ver classificações 
N.º
Jogo
Data
Hora
     Estádio
MEIAS-FINAIS
N.º
Jogo
Data
Hora
     Estádio
(7-6) gp
3.º E 4.º LUGAR
N.º
Jogo
Data
Hora
     Estádio
(2-3) gp
FINAL
N.º
Jogo
Data
Hora
     Estádio









































Tour de France - Rui Costa quase a 100 por cento


O ciclista português Rui Costa, da Movistar, assegurou que está praticamente recuperado da queda que sofreu na primeira etapa da Volta a França, no sábado.

Recorde-se que Rui Costa se encontra atualmente na 66.ª posição na classificação geral depois da etapa deste domingo, na qual o vencedor da Volta à Suíça ficou no 48.º lugar.

«Já me sinto melhor, e a mão direita quase não me doeu durante a etapa. Espero amanhã já estar recuperado. Quero esquecer depressa o incidente da primeira etapa e concentrar-me apenas no nosso trabalho de equipa», escreveu Rui Costa, na sua página oficial.

Rui Costa deixou ainda uma palavra de apreço aos portugueses que o têm apoiado nas estradas, e deu a entender que é possível chegar aos lugares da frente.

«O Tour acabou de começar, ainda faltam muitos quilómetros pela frente, muita montanha dura por ultrapassar e por isso está tudo em aberto. Acho que ainda é muito cedo para adiantar favoritos ou previsões. Não quero despedir-me sem agradecer aos portugueses que têm estado nas estradas a puxar por mim. Fiquei impressionado com a quantidade de vezes que ouvi gritar o meu nome nestas duas etapas. A cada um de vocês: muito obrigado», afirmou o ciclista da Movistar.

Red Bull Cliff Diving - Gary Hunt, Rei nos Açores - Video


Britânico junta vitória da etapa portuguesa à subida ao primeiro lugar do circuito mundial. Silchenko, ex-líder da prova, voltou a desiludir.

À terceira foi de vez para Gary Hunt. O tricampeão do Red Bull Cliff Diving conseguiu voltar à liderança do circuito mundial ao vencer a etapa portuguesa, a número três do World Series 2013, que se realizou no Ilhéu de Vila Franca do Campo, ao largo de São Miguel. O britânico conseguiu o melhor salto do dia na prova da final e ultrapassou Orlando Duque e Jonathan Paredes, o segundo e terceiro classificados, que até tinham começado a última prova na frente de Hunt.

Na final, o «cliff f diver» de 29 anos exibiu-se em grande nível e obteve 481.05 pontos, mais 30 do que o rival Orlando Duque: «Quando entrei para a última prova, tive consciência que devia fazer tudo bem para conseguir bater o salto do Orlando [Duque], que foi muito bem executado. Tinha que fazer um salto perfeito e felizmente consegui».





Hunt, o novo Orlando Duque?

Não foi por falta de apoio dos fãs portugueses que Orlando Duque deixou fugir a vitória nos Açores, pelo segundo ano consecutivo. O colombiano assume que cometeu erros que beneficiaram a concorrência: «Fiz alguns erros durante a prova e quando isso acontece dão-se oportunidades aos outros atletas. O Gary [Hunt] fez quatro saltos perfeitos e assim é difícil vencer-lhe».

O atleta de 38 anos coleciona nove títulos mundiais de Cliff Diving, mas na sombra já tem o Gary Hunt, que se sagrou campeão por três vezes. E já há quem diga que o britânico é o novo Orlando Duque. «É muito complicado comparar-nos porque cada um tem a sua especialidade. Eu não consigo imaginar sequer como se fazem alguns saltos que o Gary executa. Eu já fiz grandes feitos, mas ele também é um grande mergulhador», elogia o colombiano.

Silchenko voltou a desiludir 

A etapa açoriana foi desastrosa para Artem Silchenko. O russo, que venceu nos Açores no ano passado, não conseguiu melhor do que o quarto lugar no conjunto das quatro rondas disputadas no Ilhéu de Vila Franca do Campo e perdeu a liderança do World Series 2013.

«Quando fiz o meu último salto cometi um grande erro ao entrar na água e isso fez com que ficasse em quarto lugar», reconheceu Silchenko, que não atira a toalha ao chão para já «porque ainda faltam cinco etapas para chegar à liderança novamente»

Com três etapas cumpridas no circuito mundial de Cliff Diving, Gary Hunt assume a liderança, com 520 pontos, mais dez que o ex-líder Artem Shilcheko. Orlando Duque fecha o pódio com 400 pontos. O Red Bull Cliff Diving World Series 2013 pára agora durante duas semanas e volta a 14 de julho, em Itália. 

CLASSIFICAÇÃO FINAL ETAPA 3
1.Gary Hunt 481.05 pts
2. Orlando Duque 451.70 pts
3. Jonathan Paredes 431.00 pts
4. Artem Silchenko 429.40 pts
5. Michal Navratil 402.90 pts
6. Andy Jones 402.55 pts
7. Blake Aldridge 388.55 pts
8. David Colturi 376.70 pts
9. Steven LoBue 295.40 pts
10. Mat Cowen 267.90 pts
11. Anatoliy Shabotenko 51.90 pts
12. Jorge Ferzuli 254.00 pts
13. Eber Pava 245.40 pts
14. Kent De Mond 136.80 pts

TOP10 CLASSIFICAÇÃO GERAL WORL SERIES 2013
1. Gary Hunt 520 pts
2. Artem Silchenko 510 pts
3. Orlando Duque 400 pts
4. Jonathan Paredes 310 pts
5. Michal Navratil 250 pts
6. Blake Aldridge 240 pts
7. David Colturi 200 pts
8. Steven LoBue 100 pts
9. Mat Cowen 78 pts
10. Andy Jones 70 pts

PRÓXIMAS ETAPAS
Malcesine, Itália – 13/ 14 Julho
Boston, EUA – 24/25 Agosto
Gales do Sul, Reino Unido – 13/14 Setembro
Rio de Janeiro, Brasil – 27/28 Setembro
Krabi, Tailândia – 21-26 Outubro