Uma bebé declarada morta, segunda-feira, ao nascer num hospital no interior do estado brasileiro do Paraná, no sul do país, voltou à vida horas depois no altar da capela da unidade de saúde, para onde as enfermeiras, emocionadas com a morte da menina, a tinham levado. Até agora sem explicação médica, o caso já é considerado um milagre na região.
O Correio da Manhã confirmou, esta sexta-feira, que a bebé, apesar do estado grave, continua viva, internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina, cidade para onde foi transferida. As pessoas com quem o CM falou no hospital escusaram-se a dar detalhes, alegando que só a família poderia fazê-lo, mas garantiram que a menina continua a lutar pela vida sob atentos cuidados da equipa médica e de enfermagem.
O Correio da Manhã confirmou, esta sexta-feira, que a bebé, apesar do estado grave, continua viva, internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina, cidade para onde foi transferida. As pessoas com quem o CM falou no hospital escusaram-se a dar detalhes, alegando que só a família poderia fazê-lo, mas garantiram que a menina continua a lutar pela vida sob atentos cuidados da equipa médica e de enfermagem.
A bebé nasceu segunda-feira no Hospital Lincoln Graça, na cidade de Joaquim Távora, no interior do Paraná. Segundo a enfermeira Ana Cláudia Oliveira, que prestou assistência no parto, a menina nasceu viva mas parou de respirar logo a seguir e todas as tentativas do médico para a reanimar resultaram infrutíferas, tendo a recém-nascida sido declarada oficialmente morta.
"Eu posso garantir, a criança estava morta. As pupilas não respondiam à luz, todos os sinais comprovavam que não havia mais vida", garantiu a enfermeira a repórteres locais, reforçando: "Eu vi, ela estava roxinha, completamente morta."
Emocionada com o falecimento da criança que tinha ajudado a nascer, a própria Ana Cláudia pediu e obteve autorização para levar o corpo da bebé não para a morgue, como seria usual, mas para a capela do hospital. Uma auxiliar de enfermagem lavou o corpo, vestiu-o com as roupinhas com que deveria ser enterrado e colocou-o sobre o altar da capela, até que chegasse a funerária chamada para fazer o funeral.
E foi cerca de três horas depois, quando a dona da funerária, Rosilis Ferro, chegou para retirar o corpo, que o presumível milagre foi percebido. Quando Rosilis, a avó da bebé, Elisa Cabral da Silva, e a própria Ana Cláudia olharam para o corpo em cima do altar perceberam que a menina mexia as pernas e, simplesmente, tinha voltado a respirar.
Todas ficaram por instantes paralisadas, sem saberem o que fazer, depois abraçaram-se e levaram a recém-nascida de volta para o hospital, onde o médico confirmou que ela realmente estava viva. Horas depois a criança foi levada para Londrina, já que o hospital desta cidade oferece melhores condições.
"Não há explicação médica para isto. Eu, pessoalmente, só posso acreditar que foi um milagre", afirma a enfermeira.
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