Mas a Alemanha continua a provar que pode muito bem ser um solo especial para o futebol.
No final sorriu o Dortmund, porque foi mais eficaz e porque respondeu de forma demolidora ao empate que a equipa de Pep Guardiola, em estreia oficial, conseguiu no início da segunda parte.
Também no início de jogo, aliás, do Dortmund fora muito forte. O golo surgiu cedo, ao minuto 6, por Marco Reus, num lance em que Tom Starke, mesmo com nome a lembrar o Homem de Ferro, foi de menos num cabeceamento fácil de Bender. Quem esperava uma noite de pesadelo para o substituto do lesionado Manuel Neuer enganou-se, porém.
Starke tremeu, mas respondeu bem à medida que o relógio foi avançando e, com um par de defesas, mostrou serviço e segurou o Bayern ao jogo, na fase mais forte do rival, que até marcou outra vez, por Lewandowski, num lance anulado por alegado fora-de-jogo. Algumas dúvidas...
Os três minutos mais arrepiantes deste início de época
A fase mais impressionante do jogo foi, no entanto, o início da segunda parte, como se disse. Guardiola motivou as tropas para uma «remontada» à espanhola. Acabou por levar com a frieza e poderio germânicos, nos três minutos mais arrepiantes deste início de época, até ao momento.
Aos 54, Robben, de cabeça (!), empatava o jogo. Aos 56, Van Buyten fazia autogolo, na tentativa de evitar que um centro na direita chegasse a Lewandowski. Bola ao centro, o Dortmund recupera, defesa bávara descompensada e, cheio de classe, Gundogan faz o melhor golo da noite. 3.1. Uff.
O Bayern não desistiu e conseguiu reentrar no jogo, de novo por Robben, ao minuto 64. Lahm centrou rasteio, o holandês recebeu de costas para a baliza rodou e fuzilou Weidenfeller. Faltavam 25 minutos. Tempo mais do que suficiente para colocar o rival em sentido.
Mas se Thomas Muller atirou à trave em excelente posição, Marco Reus não poderia falhar aquele golo, com baliza aberta, após jogada de Lewandowski e corrida desenfreada do reforço Aubameyang, que entrara entretanto, até ao passe fatal. Ponto final.
A Supertaça fica em Dortmund e Jurgen Klopp ganha a primeira batalha a Guardiola. Na inevitável comparação com Jupp Heynkess, o espanhol começa a perder: o Bayern ganhou a Supertaça no ano passado.
Nota final para atestar o que foi este jogo: só houve um cartão amarelo. E nos descontos. No resto do tempo, a preocupação foi jogar futebol, apenas.
Ficha de jogo:
B. DORTMUND: Weidenfeller, Grosskreutz, Hummels, Subotic e Schmelzer; Nuri Sahin, Bender (Kehl, 46) e Gundogan (Sokratis, 88); Blaszczykowski (Aubameyang, 72), Lewandowski e Reus.
Não utilizados: Langerak, Hofmann, Schieber, e Durm.
Treinador: Jurgen Klopp
BAYERN MUNIQUE: Tom Starke, Lahm, Boateng, Van Buyten e Alaba; Kroos (Dante, 86), Thiago Alcântara e Shaqiri (Schweinsteiger, 67); Robben, Mandzukic (Pizzarro, 75) e Thomas Muller.
Suplentes: Raeder, Rafinha, Luiz Gustavo e Contento.
Treinador: Pep Guardiola
Golos: Marco Reus (6 e 86), Robben (54 e 64), Van Buyten, pb (56) e Gundogan (57)
Disciplina: Amarelo para Boateng (90+1)
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