Elementos do Governo indiano deslocaram-se ao colégio de Masrakh, no Estado setentrional de Bihar, e entrevistaram crianças do centro educativo e as suas mães para esclarecerem como ocorreu a intoxicação, refere hoje o diário Times of India.
A investigação permitiu apurar que as crianças “se negaram” no início a provar a comida que lhes deram, porque tinha um “aspeto estranho” e não cheirava como habitualmente, mas a diretora do centro “ralhou-lhes" e “obrigou-as a comer o almoço".
“A diretora insistia em que o óleo usado para preparar a comida não podia estar estragado, pois tinha sido comprado na loja do marido”, revelou a investigação, que esclarece ainda que ela se negou a socorrer as crianças quando estas começaram a sentir-se mal.
Segundo a investigação, “as duas horas que foram perdidas poderiam ser cruciais para salvar as crianças”, concluiu a investigação.
As crianças morreram na terça-feira passada, depois de comerem lentilhas, batatas e arroz do almoço do dia na escola.
Muitas das 23 crianças, com cerca de 12 anos, foram enterradas na aldeia de Gandaman, num campo junto ao colégio que frequentavam, e que servia uma refeição gratuita por dia aos alunos pobres.
Um cozinheiro e mais 24 crianças foram tratados no hospital e as autoridades consideraram que estavam então fora de perigo.
A polícia tinha indicado que iria investigar como a substância tóxica foi parar ao óleo da cozinha do colégio.
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