O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou esta terça-feira um decreto que antecipa o Natal num mês para combater a tristeza.
A medida destina-se a “derrotar a amargura que se vive no país” e justifica-se porque Maduro deseja “felicidade e paz para todo o mundo”.
A Venezuela vive uma grave crise económica e enfrenta uma inflação que já vai nos 48%. Um relatório do Banco Central alertou para a existência de 16 produtos considerados bens essenciais, do leite ao papel higiénico, que faltam nas prateleiras dos supermercados.
Há pouco tempo, o Presidente criou também a secretaria de Estado da Felicidade.
A antecipação do Natal é mais uma medida para melhorar a vida do país. Primeiro, Nicolás Maduro anunciou a importação de 400 mil toneladas de alimentos e produtos de higiene até ao final de Novembro.
Mais tarde, revelou que o antigo presidente Hugo Chávez apareceu, sob a forma de uma imagem, a vários operários que trabalhavam na escavação de um túnel em Caracas. Maduro disse que era um sinal d' El Comandante: dizia-lhes que estava sempre com eles.
O Natal celebra-se a 25 de Dezembro em todo mundo católico desde o ano 354, por determinação do Papa Libério, que decidiu assinalar nessa data a celebração do nascimento de Jesus Cristo.
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