Um clássico é sempre um clássico, seja de amor ou terror. ‘Carrie' é de amor... ao terror, e volta hoje aos ecrãs nacionais em nova versão, 37 anos após o original.
Carrie White, desempenhada por Chloë Grace Moretz, é estudante de 16 anos que vive dois infernos: o bullying na escola e o fanatismo religioso em casa.
Baseado na obra homónima de Stephen King, se ‘Carrie' foi marcante quando realizado por Bryan De Palma , em 1976, imagine-se agora, com o fenómeno do bullying cada vez mais agravado (e amplificado pela internet), ao lado da austeridade de muitos pais sobre os filhos, na tentativa de evitar que se percam por maus caminhos.
A nova versão deste clássico do terror é dirigida pela realizadora Kimberly Peirce, que tem o filme "Os rapazes não choram" (1999) no portfólio. Peirce respeita o guião original, aplicando, naturalmente, as técnicas do cinema moderno à produção, o que confere ao filme um impacto em sala que permite aos jovens desta geração senti-lo ainda com mais intensidade.
A mãe de Carrie, Margaret White, é Julianne Moore, que a 3 de outubro ganhou a estrela no passeio da fama, e que é perfeita para o papel. Fanática religiosa que fecha a filha desde a infância num armário tornado altar , tenta de tudo para Carrie não ir ao baile de finalistas. A jovem só consegue libertar-se da proibição da mãe para ir à gala usando o poder de mexer objetos com a mente (telecinesia).
O mesmo poder que usará no baile, depois de humilhada.
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