"Deem-nos mais tempo", pediu o inspetor-geral da polícia, Khalid Abu Bakar, aos jornalistas, em Kuala Lumpur, de acordo com a Dow Jones Newswires, admitindo: "Talvez nunca venhamos a saber a verdadeira causa deste acidente".
Uma consideração que provavelmente não será bem acolhida pelos familiares dos passageiros do avião, sobretudo pelos chineses, que têm atacado duramente o Governo da Malásia e a companhia aérea, apelidando-os de incompetentes, "mentirosos" e "assassinos".
Dois terços dos passageiros a bordo do Boeing da Malaysia Airlines são chineses.
A polícia malaia informou estar a investigar os antecedentes das 239 pessoas que seguiam a bordo do avião, incluindo os 12 membros da tripulação, bem como pessoal de terra e engenheiros.
A investigação criminal tem sido focada na possibilidade de sequestro, sabotagem ou problemas psicológicos entre os passageiros ou tripulantes.
Khalid afirmou que, até ao momento, a polícia já recolheu mais de 170 declarações.
"A investigação está em curso, ainda há mais pessoas que precisam de ser entrevistadas", disse, recusando facultar mais detalhes.
O Boeing 777 desapareceu a 08 de março, pouco depois de descolar de Kuala Lunpur, rumo a Pequim.
As operações de busca, envolvendo vários países, prosseguem no Oceano Índico.
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