Os blocos de cimento e o carro destruído mostram a violência do ataque de que foi vítima o piloto português Luís Almeida, depois de um despiste fatal, que causou dois mortos e 17 feridos, no Rali de Benguela, em Angola.
O acidente ocorreu quando o Porsche 911 GT3 pilotado por Luís Almeida entrou numa escapatória onde não devia estar ninguém e atropelou mortalmente duas crianças e feriu 17 pessoas, algumas com gravidade.
A Federação Angolana de Desportos Motorizados (FADM) lamentou os atos de vandalismo e agressões ao piloto português. Num comunicado, assinado por Ramiro Barreira, primeiro vice-presidente da FADM, manifesta-se o "profundo descontentamento pela reação de vandalismo de certos indivíduos que em face do sucedido destruíram selvaticamente a viatura e agrediram o piloto".
Lamenta-se ainda que não tenham sido cumpridas as normas de segurança previamente definidas pela Comissão Organizadora da prova, que contava para o Campeonato Nacional de Velocidade e fazia parte das celebrações do 396º aniversário da fundação da cidade de Benguela litoral sul de Angola, e a que assistiram cerca de 200 mil pessoas.
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