quinta-feira, 30 de maio de 2013

Piloto português escapa a linchamento após despiste mortal em Angola

 O piloto português Luís Almeida quase foi linchado por populares após uma acidente que causou dois mortos e 15 feridos, no Rali de Benguela, em Angola. Testemunha diz que tentaram regar o carro com gasolina com o piloto no habitáculo.
Os blocos de cimento e o carro destruído mostram a violência do ataque de que foi vítima o piloto português Luís Almeida, depois de um despiste fatal, que causou dois mortos e 17 feridos, no Rali de Benguela, em Angola.
Segundo uma testemunha contou , "houve uma tentativa de regar o carro com gasolina com o piloto dentro", que foi travada por agentes da Polícia Nacional, que estavam no local. Este espectador, que não quis identificar-se, contou que Luís Almeida só saiu vivo graças "ao sangue frio" de outros dois pilotos, que o "retiraram do local numa mota".

O acidente ocorreu quando o Porsche 911 GT3 pilotado por Luís Almeida entrou numa escapatória onde não devia estar ninguém e atropelou mortalmente duas crianças e feriu 17 pessoas, algumas com gravidade.



A Federação Angolana de Desportos Motorizados (FADM) lamentou os atos de vandalismo e agressões ao piloto português. Num comunicado, assinado por Ramiro Barreira, primeiro vice-presidente da FADM, manifesta-se o "profundo descontentamento pela reação de vandalismo de certos indivíduos que em face do sucedido destruíram selvaticamente a viatura e agrediram o piloto".
Lamenta-se ainda que não tenham sido cumpridas as normas de segurança previamente definidas pela Comissão Organizadora da prova, que contava para o Campeonato Nacional de Velocidade e fazia parte das celebrações do 396º aniversário da fundação da cidade de Benguela litoral sul de Angola, e a que assistiram cerca de 200 mil pessoas.



Sem comentários:

Enviar um comentário