O Conselho de Ministros iraquiano aprovou uma proposta de lei que permite o casamento de meninas de nove anos e a violação no seio do matrimónio.
O diploma, que inclui outras cláusulas restritivas dos direitos das mulheres, está agora no Parlamento e poderá passar a lei se for ratificado pelos deputados, o que não deverá acontecer antes das eleições legislativas previstas para 30 de abril.
O projeto causou grande polémica mas muitos analistas consideram que se trata apenas de uma manobra política pré-eleitoral.
Várias organizações internacionais de defesa dos direitos humanos,, como a Human Rights Watch, e também militantes laicos iraquianos manifestaram os seus receios face a este projeto-lei que, em sua opinião, constitui um «crime humanitário e uma violação dos direitos das crianças».
Para os defensores do diploma, o projeto-lei limita-se apenas a regular os costumes locais no que diz respeito a heranças, nos casos de casamento e divórcio.
Entre as várias cláusulas destaca-se uma que autoriza as raparigas a divorciarem-se a partir dos nove anos, o que permite inferir que o casamento será possível antes dessa idade.
Se o diploma for aprovado, apenas o pai terá o direito de aceitar ou recusar uma proposta de casamento para a filha. A atual legislação estabelece os 18 anos como idade mínima para o casamento sem aprovação dos pais e 15 para as raparigas que o façam com o consentimento familiar.
Outra cláusula obriga as mulheres a terem relações sexuais com os maridos sempre que estes o desejem. Na pratica, a violação conjugal passa a ser legal no Iraque.
Mas há mais. A proposta define também as condições em que as mães podem amamentar os seus bebés e o número de noites que um marido deve passar com cada uma das suas esposas. Além de tornar mais fácil a poligamia no Iraque, a nova lei impede as mulheres casadas de saírem de casa sem autorização do marido e limita ainda mais o direito a ficarem com os filhos em caso de divórcio.
Para a Associação Al-Amal (Esperança) o texto «transforma as mulheres em meros objetos sexuais e apaga todos os seus direitos». Pelo contrário, para o ministro iraquiano da Justiça, Hassan Al-Chammari, do partido xiita Fadhila, o projeto-lei oferece «garantias de base para manter os direitos e a dignidade das mulheres».
O projeto-lei tem o título «Lei Jafari do Estatuto Pessoal» (Ibrahim Al Jafari foi chefe do governo de transição entre 2005 e 2006) e baseia-se nos princípios da escola xiita de direito religioso Jaafar al-Sadiq, sexto imã xiita.
A maioria xiita, antes reprimida no Iraque, chegou ao poder depois da invasão americana (2003) que levou ao derrube do regime de Saddam Hussein, liderado pelos sunitas. Desde essa altura, religiosos xiitas e líderes políticos têm encorajado os seus apoiantes a saírem em peso à rua para rituais religiosos destinados a mostrar a força dos xiitas.
quarta-feira, 19 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
'Cocó-menina' de Markl gera polémica no Facebook
O humorista Nuno Markl enfrenta uma batalha contra a rede social Facebook. Tudo por causa de… um cocó.
O apresentador do programa ‘5 para a meia-noite’ decidiu satisfazer um pedido do filho e publicá-lo no Facebook. “Papá, faz um cocó a sair do rabo, mas um cocó bonito. Sabes fazer um cocó menina?”, pediu o filho de Nuno Markl. O humorista não hesitou e fez exactamente o que a criança queria, tendo posteriormente partilhado a imagem e a frase na sua página oficial daquela rede social.
A imagem foi um sucesso: Mais de 8500 ‘gostos’ em dois dias, 791 partilhas e mais de 370 comentários. No entanto, houve alguém que não acho muita piada à imagem que Markl publicou e decidiu denunciar a sua página. O Facebook atendeu o pedido do queixoso e o humorista viu esta segunda-feira a sua imagem ser removida do mural e a sua página oficial ser bloqueada.
“Por incrível que possa parecer, alguém apresentou, com sucesso, uma queixa ao Facebook por causa do meu desenho do "cocó menina" imaginado pelo meu filho Pedro, de 4 anos, e desenhado por mim. O desenho foi censurado por não estar de acordo com "as políticas" desta rede social e fui bloqueado 12 horas. O desenho de um cocó pestanudo. Ao bufo ou bufa que fez a denúncia digo apenas: ... eh pá, a sério? A sua vida é mesmo assim tão triste?”, escreveu o autor de ‘O Homem que Mordeu o Cão’ naquela rede social.
A partir daqui foi uma batalha contra as políticas de censura do Facebook e, passadas quatro horas, o departamento daquele site em Portugal já tinha desbloqueado a página de Markl e admitido a falha: “Acredito sempre no triunfo do bem e faço a minha vénia de gratidão ao pessoal do Facebook, que admitiu a falha e devolveu o desenho original do cocó-menina ao meu mural.
Obrigado pela vossa atenção e que este acontecimento possa ter contribuído para uma revisão das políticas de censura de conteúdo. Há muito conteúdo grave espalhado por esta rede social - violento, perverso, perigoso. Encontrar uma maneira de separar o trigo do joio impõe-se”, escreveu o humorista.
No entanto, o conflito estava longe de estar resolvido. Ao que parece, alguns utilizadores da rede social sentiram-se realmente ofendidos com a imagem publicada por Nuno Markl e decidiram tentar expulsá-la do Facebook a todo o custo. Uma hora antes da equipa daquele site ter voltado atrás na sua decisão, o apresentador já dava conta de que os problemas relacionados com o ‘cocó-menina’ continuavam a surgir: “Entretanto, diz-me a minha irmã que já houve denúncias contra o facto de ela ter colocado no Facebook dela a imagem original. Adoro estar a obrigar pessoas a gastar tempo da vida delas numa cruzada contra um cocó-menina”, escreveu.
No entanto, a cruzada não acabou aqui. Por volta das 19h30 desta segunda-feira, os denunciadores da imagem continuavam a persegui-la e a fazer queixa da sua presença na rede social. Desta vez a visada foi a mulher de Nuno Markl, a radialista Ana Galvão, que partilhou exactamente a mesma imagem que o Facebook reconheceu ser inofensiva e não violar qualquer aspecto do código de conduta da rede social. No entanto, a imagem foi apagada do seu mural: “Removemos a publicação abaixo porque não segue os Padrões da Comunidade do Facebook”, foi o recado dado pela empresa e partilhado por Markl.
O que vale é que o humorista continua a encarar a situação com humor: “Ah, a grandiosa batalha entre nós e os bufos, pelo direito ao Cocó-Menina é mais renhida que a Guerra dos Tronos! Mas será que a bufaria não percebe a tremenda publicidade que me anda a dar com esta situação? Eu por mim, estou disposto a continuar, que isto é divertido.”
O apresentador do programa ‘5 para a meia-noite’ decidiu satisfazer um pedido do filho e publicá-lo no Facebook. “Papá, faz um cocó a sair do rabo, mas um cocó bonito. Sabes fazer um cocó menina?”, pediu o filho de Nuno Markl. O humorista não hesitou e fez exactamente o que a criança queria, tendo posteriormente partilhado a imagem e a frase na sua página oficial daquela rede social.
A imagem foi um sucesso: Mais de 8500 ‘gostos’ em dois dias, 791 partilhas e mais de 370 comentários. No entanto, houve alguém que não acho muita piada à imagem que Markl publicou e decidiu denunciar a sua página. O Facebook atendeu o pedido do queixoso e o humorista viu esta segunda-feira a sua imagem ser removida do mural e a sua página oficial ser bloqueada.
“Por incrível que possa parecer, alguém apresentou, com sucesso, uma queixa ao Facebook por causa do meu desenho do "cocó menina" imaginado pelo meu filho Pedro, de 4 anos, e desenhado por mim. O desenho foi censurado por não estar de acordo com "as políticas" desta rede social e fui bloqueado 12 horas. O desenho de um cocó pestanudo. Ao bufo ou bufa que fez a denúncia digo apenas: ... eh pá, a sério? A sua vida é mesmo assim tão triste?”, escreveu o autor de ‘O Homem que Mordeu o Cão’ naquela rede social.
A partir daqui foi uma batalha contra as políticas de censura do Facebook e, passadas quatro horas, o departamento daquele site em Portugal já tinha desbloqueado a página de Markl e admitido a falha: “Acredito sempre no triunfo do bem e faço a minha vénia de gratidão ao pessoal do Facebook, que admitiu a falha e devolveu o desenho original do cocó-menina ao meu mural.
Obrigado pela vossa atenção e que este acontecimento possa ter contribuído para uma revisão das políticas de censura de conteúdo. Há muito conteúdo grave espalhado por esta rede social - violento, perverso, perigoso. Encontrar uma maneira de separar o trigo do joio impõe-se”, escreveu o humorista.
No entanto, o conflito estava longe de estar resolvido. Ao que parece, alguns utilizadores da rede social sentiram-se realmente ofendidos com a imagem publicada por Nuno Markl e decidiram tentar expulsá-la do Facebook a todo o custo. Uma hora antes da equipa daquele site ter voltado atrás na sua decisão, o apresentador já dava conta de que os problemas relacionados com o ‘cocó-menina’ continuavam a surgir: “Entretanto, diz-me a minha irmã que já houve denúncias contra o facto de ela ter colocado no Facebook dela a imagem original. Adoro estar a obrigar pessoas a gastar tempo da vida delas numa cruzada contra um cocó-menina”, escreveu.
No entanto, a cruzada não acabou aqui. Por volta das 19h30 desta segunda-feira, os denunciadores da imagem continuavam a persegui-la e a fazer queixa da sua presença na rede social. Desta vez a visada foi a mulher de Nuno Markl, a radialista Ana Galvão, que partilhou exactamente a mesma imagem que o Facebook reconheceu ser inofensiva e não violar qualquer aspecto do código de conduta da rede social. No entanto, a imagem foi apagada do seu mural: “Removemos a publicação abaixo porque não segue os Padrões da Comunidade do Facebook”, foi o recado dado pela empresa e partilhado por Markl.
O que vale é que o humorista continua a encarar a situação com humor: “Ah, a grandiosa batalha entre nós e os bufos, pelo direito ao Cocó-Menina é mais renhida que a Guerra dos Tronos! Mas será que a bufaria não percebe a tremenda publicidade que me anda a dar com esta situação? Eu por mim, estou disposto a continuar, que isto é divertido.”
O CONGRESSO - Estreia a 13 Março 2014 - Trailer
Robin Wright, interpretando-se a si própria, recebe uma oferta de um estúdio importante para vender a sua identidade cinematográfica: ela será digitalizada e serão criados vários clones digitais seus que podem ser usados sem restrições em qualquer filme de Hollywood – mesmo os mais comerciais e que a actriz no passado recusara fazer. Em troca, Robin receberá uma avultada quantia, mas, mais importante que isso, o estúdio promete-lhe que fará com que o seu clone digital nunca envelheça e fique para jovem para toda a eternidade. O contrato será válido por 20 anos. «The Congress» segue Robin quando o contrato expira e ela regressa para um mundo de fantasia no cinema.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Amy Whinehouse gastava 700 euros por dia em drogas
Em entrevista ao jornal The Huffington Post, a sogra da cantora britânica revela que, para além dos gastos, Amy chegou a pedir ao ex-marido, Blake Fielder-Civil, para ser "mula" de droga quando estava em digressão.
Três anos após a morte de Amy Whinehouse, Georgette Civil, mãe do músico Blake Fielder-Civil, com quem a cantora foi casada, revelou, pela primeira vez, dados inéditos sobre a relação da artista com as drogas. Georgette declarou que o filho costumava comprar heroína e outras substâncias ilícitas à artista e que, esta, gastava um valor diário de mais de 700 euros.
Em declarações ao The Huffington Post, a mãe do músico confessou ainda que Amy Whinehouse chegou a pedir a Blake Filder-Civil que fosse sua "mula" [pessoa que transporta a droga para depois ser vendida]. O músico, descreveu a progenitora, "ingeria as substâncias para conseguir fazê-las chegar a Paris". Amy Whinehouse, que morreu aos 27 anos, atuou várias vezes naquela cidade, em França.
A cantora britânica, recorde-se, foi encontrada morta a 23 de julho de 2011, na sua casa em Camden , Londres, Reino Unido. Um inquérito oficial à morte da cantora, realizado em outubro, revelou que a intérprete de Back to Black "consumiu álcool equivalente a 416 mg por decilitro [de sangue] e a consequência não intencional de tais níveis foi a sua morte repentina e inesperada".
Cristiano Ronaldo paga cirurgia de bebé no valor de 60 mil euros
Numa prova de que o seu estatuto de herói vai além do relvado, Cristiano Ronaldo quis assumir os custos da operação de um menino de dez meses com displasia cortical. No total, o internacional português vai doar 60.000 euros por forma a solucionar o problema do bebé, que impede o seu cérebro de desenvolver neurónios de forma normal.
A notícia foi avançada pela edição desta terça-feira do diário espanhol 'As', segundo o qual Erik Cruz é o beneficiário da solidariedade do jogador. Assim que tomou conhecimento do caso, Ronaldo ofereceu o seu equipamento à família do menino, para que este o pudessem leiloar e, assim, angariar mais dinheiro.
Através de um amigo, o jogador soube que a família do menino, em Villaluenga de la Sagra, Toledo, estava a fazer de tudo para conseguir juntar dinheiro para a cirurgia de Erik. Decidiu, então, intervir e pagar a operação, patrocinando o único procedimento capaz de extrair a porção anómala do cérebro do bebé que está na origem do problema.
Para pôr fim a esta doença que pode provocar até 30 ataques epiléticos por dia, os custos ascendem aos 60.000 euros, sendo integralmente suportados pelo jogador luso.
Esta não é a primeira vez que Cristiano Ronaldo é protagonista de um gesto solidário. Em 2012, o mesmo também fez questão de pagar o tratamento de um jovem com cancro.
Leonor Poeiras ousada no desfile da ‘Moda Lisboa’
A apresentadora Leonor Poeiras foi uma das musas de Filipe Faísca no encerramento da ModaLisboa, este domingo, no Páteo da Galé. Um desfile marcado pelo talento e ousadia do estilista e pelo regresso de manequins como Sofia Aparício.
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